sábado, 20 de dezembro de 2008

Advento: Tempo de espera e vigilância no Amor.

LADAINHA DO ADVENTO:

"Ó Senhor... Aleluia!

Vem Messias... Maranatha!

Ó Justiça... Aleluia!

Mora entre nós... Maranatha!

Misericórdia... Aleluia!

Vive entre nós... Maranatha!

Nossa Força... Aleluia!

Dentro de nós... Maranatha!

Liberdade... Aleluia!

Salva teu povo... Maranatha!

Nossa cura... Aleluia!

Tira a dor... Maranatha!

Ó conforto... Aleluia!

Dá esperança... Maranatha!

Nossa alegria... Aleluia!

Nos preenche... Maranatha!

Sabedoria... Aleluia!

Vem, nos renova... Maranatha!

Nosso desejo... Aleluia!

Nosso anseio... Maranatha!

Ó prometido... Aleluia!

Nosso messias... Maranatha!

Voz dos profetas... Aleluia!

Ó Esperado... Maranatha!

Luz das nações... Aleluia!

Luz nas trevas... Maranatha!

Ressuscitado... Aleluia!

Senhor da Glória... Maranatha!

Ó Desejado... Aleluia!

Ó Amado... Maranatha!

Entre nós... Aleluia!

Dentro de nós... Maranatha!"
Ao sermos batizado nos tornamos um outro Cristo, participantes da vida Divina e dos mistérios salvíficos do Verbo Encarnado. Mas hoje em dia infelizmente muita gente está esquecendo esta grande verdade de fé, porque o nosso coração vive se desanimando com os transtornos do tempo presente e com as dores deste mundo. Estamos tão apegados a um mundo que passa (do qual somos totalmente ‘estrangeiros’) que temos a velha preocupação de sempre celebrar o Ano Novo após o Natal, quando na verdade seria bem mais sensato celebrá-lo antes do Natal, já que liturgicamente celebramos o ano novo no Advento, sabemos que o tempo de Deus não se reduz ao tempo dos homens: “... pois mil anos para Vós são como um dia, qual vigília de uma noite que passou.”
O Advento é o tempo litúrgico em que a nossa Mãe Igreja vive de forma atual a espera do Messias, onde ao comungarmos com a longa preparação da primeira vinda do Salvador, renovamos ardentemente o nosso desejo pela segunda vinda Dele (Cf. CIC: 524).
Advento vem da palavra grega parusia, que significa chegada, presença iniciada. Na antigüidade, esta palavra se referia ao período de preparação para receber um rei quando este decidia visitar suas cidades, seus súditos. Era o período que o povo dispunha para se preparar e receber bem o monarca. A liturgia da Mãe Igreja ao celebrar o Advento, em um tempo de 4 semanas nos apresenta as profecias tanto do Novo quanto do Antigo Testamento, para melhor vivermos este tempo de esperança sendo vigilantes no amor.
A Salvação não é um acontecimento futuro, algo somente prometido e esperado. As profecias da Salvação se cumpriram, a Salvação é realidade concreta e destinada a todos os homens de boa vontade. Agora a paz não é prometida, as enviada; não adiada, mas dada; não profetizada, mas apresentada (Cf: Escritos de São Bento).
“ O povo que andava as trevas viu uma grade luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz... Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre os seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno e Príncipe da paz.”(Is:9,1.5).
São João Batista, o precursor que se apresenta como “a voz que clama no deserto” (Jo:1,20), é muito mais que uma voz, pois dedicou toda a sua vida em preparar os caminhos do Senhor, qual um outro ‘Elias’(Cf. Mt:17,10-13). João Batista é o profeta que acorda os corações distraídos, preocupados com coisas que passam, sendo ele o primeiro a lutar contra o orgulho e a competição, declarando a si mesmo:
“Importa que Ele cresça e que eu diminua” (Jo: 3,30).
A Mãe Igreja, no Advento dirigi-se a todos os homens de boa vontade, mesmo aos distraídos das coisas de Deus, para que reconhecerem a importância deste momento de espera. É chegada de prepararmos o caminho da própria vida.
m.J.s.m.

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