O Senhor nos dá a graça de ter duas famílias:
Uma da qual nascemos para depois 'sair' dela e outra da qual escolhemos 'nascer de novo' porque é nesta que queremos ficar.
Mesmo que a gente não se dê conta, nossa família de origem insiste em nos prende pelos laços de sangue; mas por outro lado, a família que escolhemos nos atraí pelos laços do Espirito Santo, pois o próprio Deus já havia escolhido para nós esta família antes de nós mesmos.
Embora os nossos parentes e familiares, muitas vezes não estejam de acordo com o nosso jeito cristão de encarar as crises e paixões humanas, eles geralmente julgam mais sensato nos respeitar de forma indiferente; pois da família de onde saímos há sempre aqueles que não acreditam que viver o céu na terra é possível apesar de custar caro. Já os filhos da Mãe Igreja, além de respeitar o nosso jeito de encarar a vida de fente, sempre nos encorajam e nos aconselham sem medo de dizer o pensam porque sabem falar a nossa língua.
São estes filhos de Deus que nos motivam a "perder para ganhar" porque sabem tanto quanto nós que Cristo não teve onde repousar a cabeça e soube esperar a vontade do Pai em tudo que fez. Ao contrário da família de que nos desapegamos; essa por nos querer demais e fazer de nós um bem para si mesma, sempre nos educou para buscar o que é mais vantajoso e confortável para garantir assim toda a nossa segurança humana.
Conviver com irmãos de sangue que não entendem o nosso soho de céu na terra é um processo doloroso, por isso temos necessidade de uma 'lapidação interior' e umsair de si constantes para melhor suportá-los. Quanto a convivência com irmãos em Cristo, vejo o quanto esta me é edificante, porque através dos laços espirituais de amizade, nosso Amado nos ajuda a 'esquecer' nossas próprias condições fazendo tudo por amor a Deus; amando, simplesente amando.
m.J.s.m.
